INDÚSTRIA
Química e Petroquímica
Com uma história marcada por grandes desafios transformados em projetos de sucesso, a GENPRO se orgulha do trabalho desenvolvido há anos junto às Indústrias Química e Petroquímica, tendo nessa experiência uma grande aliada no direcionamento de soluções eficientes, seguras e econômicas para as demandas dos nossos clientes.
Nelson Fernandes, sócio fundador e Diretor de Operações da GENPRO, acredita que o sucesso em projetos realizados para as Indústrias Química e Petroquímica está atrelado ao elevado rigor técnico implementado em todas as etapas, que permite atender às exigências e normas específicas deste importante setor produtivo.
Um de nossos cases de destaque é o contrato guarda-chuva mantido, desde 2016, com a BASF, contendo no escopo engenharia básica, feed, detalhamento e gerenciamento de projetos para diversas de suas unidades. Uma parceria de mais de 5 anos de avanços e conquistas.
O cenário brasileiro
Com suas inúmeras particularidades, o Setor Químico responde a 10% do PIB da Indústria no Brasil. A Indústria Petroquímica - que é um de seus principais ramos, responsável pela produção de um incontável número de produtos a partir da nafta (um derivado do petróleo) ou do gás natural - contribui para seu desenvolvimento em geral como fonte de grande concentração de inteligência e poder de mercado.
O faturamento líquido da Indústria Química brasileira ficou entre os 10 maiores no ranking mundial em 2018, gerando 2 milhões de empregos, diretos e indiretos, e contribuindo com o desenvolvimento e a geração de riquezas no país por meio da arrecadação de volumosos impostos.
Além de sustentar um importante papel na produção de soluções avançadas, que estimulam a inovação, as Indústrias Química e Petroquímica também chegam às famílias em formato de eletrodomésticos melhores, veículos cada vez menos poluentes e moradias mais econômicas e sustentáveis. Colaboram tanto para o sucesso do agronegócio brasileiro quanto com soluções avançadas em termos energéticos e ambientais.
Desafios existem
Embora o país apresente excedentes de petróleo, atualmente se importa quase todos os seus principais derivados líquidos, como a nafta. O primeiro grande desafio do setor diz respeito ao fato de que, assim como as demais indústrias, a Química também é impactada pelo instável ambiente de negócios do país: sistema tributário complexo, legislação trabalhista restritiva, burocracia extensiva, ineficiência logística e altos índices de corrupção.
Os custos de matéria-prima caracterizam outra barreira. Pagamos um dos preços mais caros do mundo pela nafta e temos empecilhos no barateamento do gás natural, além de praticarmos prazos muito curtos em contratos de fornecimento de insumos, provocando incerteza para os investidores, que desconfiam da escassez no abastecimento da indústria brasileira.
A tarifa média de energia no Brasil está entre a quinta e a sexta posição entre as maiores do mundo. Comprometendo entre 20% e 50% dos custos de produção da Indústria Química, os gastos com energia elétrica - insumo estratégico - são mais um desafio que se coloca. Escaladas de preço da energia no país já fecharam fábricas ou as fizeram migrar para países com custos menores.
Por fim, logística e burocracias são outros dois ingredientes desafiadores para o setor no Brasil. Com uma matriz modal muito focada na malha rodoviária, despesas com transporte estão diretamente atreladas aos oscilantes valores do combustível e péssimas condições das rodovias. Quanto à burocracia, o Brasil impõe obrigações que levam as empresas a contratarem equipes exclusivamente para o acompanhamento das mudanças na legislação ambiental e tributária, de forma a acompanhar as constantes atualizações e transformações legalmente.
Tendências e estratégias
Já percebemos que o setor químico brasileiro vive atualmente um ciclo vicioso: custos relevantes com insumos e infraestrutura que privam a competitividade e abrem espaço para o aumento das importações e queda da rentabilidade. Alto investimento e concorrência desigual provocam, por sua vez, aumento do nível de ociosidade e, consequentemente, inibição dos investidores, com fechamento ou migração de unidades.
Dificuldades, no entanto, nos apontam a certeza de que há muito espaço para avançar!
A despeito do cenário ora descrito, a economia brasileira ainda figura entre as mais fortes e dinâmicas do mundo e há demandas pelo seu crescimento nos próximos anos. As reservas atuais mostram que há projetos comerciais para exploração adicional de cerca de 30% em volumes de óleo e gás produzidos no país até o fim de 2022, situação que tanto agrega valor à indústria de óleo e gás do Brasil, quanto barateia custos de matéria-prima para a indústria química.
Quanto à energia elétrica, o investimento em desenvolvimento de tecnologias deverá acelerar gradativamente o aproveitamento de fontes de energia renováveis, como cana-de-açúcar, energia eólica, energia solar e outras. O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, fonte de energia com custo muito competitivo em relação às outras fontes de carboidrato (como açúcar de beterraba), além de possuir condições muito favoráveis ao aproveitamento de energia solar, por exemplo. Se há o desafio em implantar padrões sustentáveis de produção, há também uma oportunidade da indústria química se colocar como criadora de soluções maiores em prol do desenvolvimento sustentável.
Modernizar processos, melhorar a eficiência energética, promover produção de qualidade, dominar tecnologias-chave, aumentar a inovação e produtividade intelectual, promover sustentabilidade, avançar em reestruturações, investir em pesquisa estão entre as tendências e caminhos que devemos adotar para se tornar competitivo e avançar em tamanho, qualidade e eficiência.
A GENPRO está aqui para te apoiar!
Fazemos a gestão integral de seu projeto industrial e o transformamos em realidade. Nossa prática, com foco na satisfação do cliente e pautada na contribuição para o desenvolvimento da sociedade, conta com mais de 25 anos de experiência e uma equipe comprometida com os melhores resultados.